Pele de vidro é um método para aplicação de vidro em fachadas. Também é chamado de fachada cortina e structural glazing, sendo ideal para projetos de grande e médio porte.
Por meio dessa alternativa, os perfis estruturais de alumínio ficam ocultos. Ou seja, a fachada fica totalmente envidraçada, adquirindo visual leve e limpo.
A fixação do vidro é feita com adesivo estrutural de 3M (fita de dupla face de alta resistência) e a instalação pode seguir três modelos:
- Stick ou grid: primeiro é feita a montagem da estrutura de fixação no prédio e, depois, a colagem dos vidros nesses elementos.
- Unitizado: a colagem do vidro na estrutura de fixação é feita em fábrica. O conjunto chega na obra pronto para ser fixado — requer equipamentos de elevação, como guindastes.
- Híbrido: mistura dos dois sistemas acima. Ou seja, em determinados espaços da fachada a instalação pode seguir o esquema unitizado e, em outras, o stick/grid.
Há diversas opções de vidro para compor essas fachadas em pele, como vidros refletivos ou transparentes. A escolha deve atender necessidades específicas de cada projeto, como luminosidade, segurança, estética etc.
As fachadas em pele de vidro garantirão melhor iluminação natural, mais conforto térmico e, consequentemente, reduzirão o consumo de energia elétrica — pois não haverá tanta necessidade de ligar luzes e equipamentos de refrigeração.
Essas vantagens tornam a pele de vidro uma ótima opção para adquirir pontuações em selos de sustentabilidade. Portanto, é a opção “favorita” dos edifícios coorporativos — sobretudo de empresas multinacionais que utilizam certificações como estratégia de marketing.